segunda-feira, 30 de maio de 2011

Onde vão parar os jovens de Feijó?

Vidinha pacata, numa cidade pequena, tudo deveria ser bem tranquilo. Crianças indo felizes pra escola, comentando sobre as disciplinas e sobre brincadeiras. Porém, não é assim que funciona o dia-a-dia da maioria das crianças e principalmente dos adolescentes do município de Feijó. Os temas mais abordados em suas conversas de esquina são: Bebidas alcóolicas, drogas, sexo, festas, brigas, vida alheia, etc.
Muitos põe a culpa dessa vida medíocre no Estado, que não dá assistência necessária às famílias para o progresso de suas crianças, outros põe a culpa no próprios pais, que colocam apenas os filhos no mundo e acham que apenas os alimentando estão fazendo o que é preciso. Ninguém sabe ao certo de quem é a culpa, só se sabe que o interesse maior dessa juventude são por coisas que não levam ninguém a nada e que só prejudicam tanto eles, quanto a sociedade em geral.
O desinteresse pela escola começa desde pequenos quando começam a ouvir falar em sexo, drogas, bebidas, é aonde começam a ser molestado a aceitar tudo isso como fonte de orgulho e quem não quiser praticar ou aceitar, vai ser alvo fácil entre eles dentro da escola ou na sociedade em geral, sendo assim desde já excluído dos grupos sociais dos "gente boa".
Talvez, o uso desses entorpecentes e a prática de sexo de forma exagerada e com qualquer um venha a ser uma forma de mostar pra sociedade e dizer pro mundo "eu existo, eu sou foda". O que eles não pensam é que estão apenas se envenenando e se matando aos poucos, crescendo burros e sem futuro algum, traçando seu destino unicamente para a morte precoce e dolorosa.
Mas, quem sou eu para julgar suas atitudes, já que não uso nenhum um tipo de droga, não sou "maneiro", sou apenas um estudante universitário buscando crescer na vida. O que penso é o seguinte: quer usar droga, se entope, quer beber se entope também, pois eu não vou me preocupar com quem aparentemente não tem opinião própria, alguém que só segue o que a maioria segue, com quem tem toda a chance do mundo de crescer na vida e prefere escolher o caminho mais fácil, a chamada "porta larga" citada tantas vezes na igreja, mas que parece entrar num ouvido e sair pelo outro, já que a maioria dos jovens feijoenses só vão na igreja pra estrear roupas e sepatos, ou pra dar um tempo até chegar a hora da balada.
É Feijó, precisamos mudar nossas mentes o mais rápido possível, enquanto ainda há tempo, porque senão já já uma cidade minúscula e pacata pode se transformar em um ninho de pervesidade, talvez até numa nova Sodoma e Gomorra, e sem perceber estaremos todos nós pertecendo a um mundo de iniqüidades e pervesidade, talvez condenados para sempre à essa artrocidade.

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